segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ARTIGO - GERALDO

EDUCAÇÃO UM PROCESSO CONTINUADO DE INOVAÇÃO E MUDANÇA

GERALDO ZANATA

Resumo
A Educação Brasileira está transformando seus ambientes de tal forma que todo o entendimento anunciado por Freire está perpassando todo o contexto do sujeito, do ambiente, do entorno e do próprio meio social grantindo uma educação, ou melhor, um ensino aprendizagem que possibilite as transformações buscadas. Se são buscadas mudanças e novas abordagens significa dizer que o processo está em movimento de um contexto estático para uma interpretação dinâmica e sistêmica de entender Educação.

1 INTRODUÇÃO
Falar em mudança a priori é a alteração de um estado presente para um estado desejado. Falar em organizações mudança é o processo de movimento que acontece em seu escopo de atividades e ações para possibilitar nova abordagem, novo paradigma ou nova proposta de trabalho objetivando o tornar-se eficaz.
Este procedimento ou processo de mudança ocorre nas empresas, nas pessoas, no ambiente enfim em todas as circunstâncias e não diferente e tão pouco ignorada, a mudança no contexto educacional dado o ambiente, os processos, os sujeitos, o contexto, ou seja, na totalidade do constituir-se educação. Nisto que apresenta-se neste um interpretação da mudança em ambientes educacionais em seu sistema.

2 MUDANÇA
Conforme Freire (2008, p. 28) a educação provoca uma procura por um sujeito, ou seja, a busca pelo indivíduo. No entanto, o indivíduo precisa ser o sujeito de sua própria educação, por isso não deve ser objeto da mesma. Por outro lado, o homem sempre vai buscando cada vez mais a educação, pois, ela tem caráter imutável, ou seja, todos estão sempre na mesma busca pela educação. Portanto a sabedoria parte da ausência de conhecimento, por isso não existe ignorantes totais.
A sabedoria se realiza por meio de uma superação constante, ou seja, a sabedoria anda junto com a superação, por isso não existe ignorância total, sempre está havendo uma renovação do saber ou da falta de conhecimento. No entanto, as pessoas não devem se colocar na maneira superior em um grupo que não possui conhecimento, mas sim de uma maneira humilde para que aja uma comunicação da sabedoria relativa entre o grupo (FREIRE, 2008, p. 29).
Ainda para Freire (2008, p. 30), o indivíduo está no mundo e com o mundo, se não estivesse no mundo, não teriam transcendências nem teriam objetivos próprios. Por isso o indivíduo se torna capaz de se relacionar com outras pessoas e pode até diferenciar órbitas diferentes das de si mesmo, essas relações se apresentam pelo mundo, no mundo e com o mundo, um exemplo seria de um animal que está no mundo e não com o mundo.
As relações do indivíduo também podem ser caracterizadas como temporais ou transcendentes. O indivíduo pode ter em sua eminência transcender e estabelecer uma ligação com os criaturas infinitas, mas essa ligação não deve ser de uma domesticação resignação ou submissão diante da criatura infinita. Outro fator seriam as relações inconseqüentes, pois esses não tem a liberdade para inventar ou não inventar (FREIRE, 2008, p. 31).
O profissional educacional é sabedor das ações de mudança e criação que deve efetivamente proporcionar ao contexto formador. Neste contexto, devido a constante interação com o meio deve instigar os sujeitos a inventar condicionando a mudança na direção dos objetivos. Educar não é simplesmente transferência de conhecimento, mas sim a internalização dos saberes para transformá-los em melhoramentos contínuos.
De acordo com o pensamento de Lévy, o professor é uma referência na orientação dos alunos no processo de adquirir conhecimentos além de oferecer oportunidades para o agrego de valores na construção coletiva dos saberes numa aprendizagem integrada. Assim como o professor deve criar ou oportunizar fatores que possibilitem conhecimento, deve despertar no aluno a busca incansável pelo novo o há de vir a ser.
Torna-se inútil todo o processo, independente da ciência envolvida, um programa permanente de avaliação e controle na percepção ou nõ dos fatores inerentes e que efetivam a mudança no ambiente de estudo. Tal qual o professor aplicar revisão dos conteúdos por intermédio de prova, torna-se indispensável uma relação de valor com processos implementados que possibilite perceber a diferenciação justificando a mudança ocorrida.
Para Freire (2008, p. 65), mudança tem uma concepção muito homogênea com transição, embora de forma dramática e desafiadora, e a marcha que uma sociedade faz em buscas de novas tarefas, novas abordagens na direção de sua plenitude. Um exemplo é o país que vivemos que passa de uma situação considerando-se a própria sociedade, de uma situação fechada para uma concepção de aberta. Um olhar para os aspectos de transição do passado ao futuro num acontecer presente, nas ações humanas.
Considerando, neste contexto o próprio Brandão (2005), utiliza-se do método de Paulo Freire, na condição de despertar nos sujeitos o caminho da mudança. Essa mudança traz como característica do repensar, reinventar através da pesquisa do próprio cotidiano. Método como um guia para a mudança e transformação social.

3 CONCLUSÃO
Por fim, fica evidente que o ser humano sempre está insatisfeito e essa luta na satisfação de suas necessidade concentra seus esforços na conquista e este processo que sugestiona o mudar, inovar e transformar dado o contexto de interações sociais seja no meio social assim como nos ambientes de ensino-aprendizagem.

Referência Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Eduacação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense 2005.
LÉVY, Piere. Cibercultura. Rio de Janeiro Editora 34, 1999.

Artigo publicado pelo aluno Geraaldo Zanata - Pedagogia 1

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